domingo, 21 de setembro de 2014

HO'OPONOPONO - A Técnica do Perdão

Ho'oponopono é uma antiga técnica de cura havaiana. A palavra ho'oponopono significa reparar ou corrigir um erro; "ho'o" significa causa e "ponopono" quer dizer perfeição. No passado, o Ho'oponopono Tradicional, consistia no exercício em que pessoas que tinham mágoas e diferenças umas com as outras, sentavam juntas e olhando-se nos olhos repetiam as seguintes frases: "Sinto muito. Por favor, me perdoe. Obrigada. Eu te amo.", enquanto um mediador as ajudava na solução dos problemas.

Os antigos havaianos perceberam que todos os problemas começam como pensamentos, e nossos pensamentos estão impregnados de memórias dolorosas do passado. O processo todo consiste em curar e eliminar essas memórias que atrapalham a nossa evolução. Quando fazemos o Ho'oponopono, o que acontece é que neutralizamos e purificamos os pensamentos dolorosos. Não purificamos a pessoa, o lugar ou a coisa, e sim neutralizamos a energia que associamos a essa pessoa, lugar ou coisa.

O exercício era em grupo, até que um dia, a terapeuta e pesquisadora kahuna Morrnah Nalamaku Simeona percebeu que o processo de cura era interno e individual, e criou o Ho'oponopono da Identidade Própria. O processo agora consiste em assumirmos 100% de responsabilidade por tudo o que acontece conosco. Então, se temos problemas com alguém, temos que fazer o exercício para aqueles pensamentos em nosso inconsciente que fizeram com que atraíssemos aquela determinada pessoa ou situação para nossas vidas!

A mudança deve acontecer dentro de nós mesmos e não no ambiente ou em qualquer pessoa. Então, para fazer o Ho'oponopono, não precisamos mais saber qual é o problema ou o erro. Tudo o que temos que fazer é notar qualquer problema que estejamos vivenciando física, mental, emocionalmente ou de qualquer outro tipo. Depois de discernirmos o problema, a nossa responsabilidade é começar imediatamente a limpá-lo e purificá-lo simplesmente dizendo:


"Sinto muito. Por favor, me perdoe. Obrigada. Eu te amo."


Exercícios de Ho'oponopono

Exercício 1: No momento em que você notar, dentro de si, algum incômodo em relação a uma pessoa, lugar ou situação, inicie imediatamente o processo de limpeza, repetindo constantemente para si mesmo, em voz alta ou em tom de murmúrio (porque a palavra tem poder) as seguintes frases: 


Sinto muito. Por favor, me perdoe. Obrigado. Eu te amo."

* Quando você diz "Sinto Muito", reconhece que algo penetrou no seu sistema mental, então invoca o perdão interior pelo que lhe trouxe aquilo.
* Ao dizer "Por Favor, Me Perdoe", você está limpando o caminho para que a cura se manifeste, além de atrair para si a energia do Amor.
* Quando diz "Obrigado", manifesta gratidão e a fé de que tudo será resolvido para o bem maior de todos envolvidos.
* Ao dizer "Eu Te Amo", você transmuta a energia bloqueada, que se manifesta naquele problema, em bons fluidos.

Lembre-se sempre de que toda cura é autocura. E, na medida em que você melhora, o mundo também melhora. Assuma esta responsabilidade. Ninguém mais precisa fazer este processo, só você. A Divindade fará tudo à Sua maneira e no Seu tempo. A nós cabe o processo de limpeza e a intenção de melhorar.

Exercício 2: O Japamala, terço tibetano, tem 108 contas. Podemos fazer o Ho’oponopono 108 vezes para nós mesmos (limpando nossos pensamentos e ações que não nos fazem bem), para nossa relação com outra pessoa, ou alguma situação desconfortável. A cada conta do Japamala repita: Sinto muito. Por favor, me perdoe. Obrigado. Eu te amo." Se não tiver um Japamala, use um terço católico, que tem 54 contas, nesse caso dê duas voltas.

Fazer uma purificação constante é muito importante. Precisamos curar a nós mesmos porque somos a fonte de todas as experiências pelas quais passamos. Quando fazemos a limpeza, nossa intuição aflora e os nossos caminhos se abrem mais facilmente, porque neutralizamos os pensamentos dolorosos que estão em nosso inconsciente. Trazemos a energia do Amor para nossas vidas, e assim criamos uma nova realidade para nós mesmos.

Livro sugerido: Limite Zero, de Joe Vitale


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